NAVEGUE
HOME   
GUIA COMERCIAL   
CLASSIFICADOS   
   SERVIÇOS
Cadastre-se   
Notícias   
Fale Conosco   
Utilidades   
Termos de Uso   
Anuncie aqui!   
Login Vip   
Política de Privacidade   
Links Úteis   
   ENTRETENIMENTO
Mural de Recados   
Dicas   
Enquetes   
Dicas de Filmes   
Bate-Papo   
Canal esotérico   
Jogos Online   
Culinária   
   O BAIRRO
Pirituba News   
História do bairro   
Parques   
Repartições   
Igrejas e Entidades   
Rede Bancária   
Bairros de Pirituba   
Postos de Saúde   
Hospitais   
Terminal Pirituba   
Estação Pirituba   
Itinerários de Ônibus   
   NOTÍCIAS
Colunas   
Notícias da Cidade   
Brasil   
Mundo   
Últimas Notícias   
Vida Digital   
Finanças Pessoais   
RECEBA NOVIDADES
.:: Guia de Pirituba - Pirituba em um clique! ::.
Nome:
Email:
PARCEIROS
DM Arts Networks
::: Confira também: Guia Comercial
Menos impostos nos alimentos, nos salários ou na CPMF?
Prof PhD Marcos Crivelaro
A carga tributária subiu de cerca de 30 % do PIB em 1994 para próximo de 40% em 2007. Na atual discussão da redução gradativa da carga tributária para novamente atingirmos o patamar de 30%, as principais propostas estão concentradas nos alimentos, nos salários e na CPMF. O brasileiro paga a tributação sobre sua renda (IRPF e INSS), seu patrimônio (IPTU e o IPVA) e paga também tributação sobre seu consumo (produtos e serviços). Desta forma ele paga, em média, 18% sobre a renda, 3% sobre o patrimônio e 23% sobre o consumo. O total de impostos é repartido entre a União (70%), os Estados (25%) e os Municípios (5%). Atitudes esperadas na reforma tributária:

Imposto destacado: quando a população tiver a consciência de que ela paga muito, ela exigirá uma melhor aplicação do dinheiro público. Infelizmente, os tributos brasileiros ficam escondidos no preço final de produtos e mercadorias.

Menos imposto nos alimentos: o Brasil é o país que mais cobra impostos no setor de alimentos num ranking de 15 países (Argentina-17,44%, EUA-9,75% e média mundial-8%). Pelas contas do IBPT se considerarmos todos os tributos do setor, a carga tributária do Brasil é ainda mais pesada, chegando a 26,52%. A descoberta da tributação específica, por exemplo, do macarrão (35%) e da água (45%) assusta! Na maioria dos países, alimentos não pagam impostos. Inglaterra, Chipre, Irlanda, Hungria e México praticam alíquota zero de impostos para alimentos industrializados Segundo o IPEA a isenção de tributos sobre os alimentos reduziria a população indigente das principais áreas urbanas brasileiras em 25% (quase 3 milhões de pessoas).


Pobre pagar menos imposto nos alimentos: a camada de renda mais baixa da população brasileira paga, proporcionalmente, a maior carga tributária sobre alimentos, em relação às classes mais abastadas. Estudo da FGV, mostra que os que recebem 1 salário mínimo pagam tributo na comida quatro vezes maior do que os com renda superior a 20 salários mínimos. Segundo o IPEA a isenção de tributos na cesta básica elevaria o poder aquisitivo dos brasileiros de renda mais baixa em 7%.


Mais imposto para o que faz mal à saúde: o consumo de bebidas no trânsito custou aos cofres públicos R$ 22 bilhões em 2006. Por isso é justificável uma tributação de 56% na cerveja e de 83% na aguardente. Oriundo de um estudo científico do Queen's Medical Centre-Inglaterra vem a idéia de taxar com um imposto elevado os alimentos com alto percentual de gordura, açúcar e sal poderia reduzir a incidência de doenças cardiovasculares na população.


População combatendo a sonegação: o bolso é o órgão mais sensível do contribuinte. É ótima a idéia de dividir com o comprador o tributo recolhido nas transações comerciais. Quem exigir a nota fiscal poderia receber parte do ICMS ou ISS cobrado sobre o valor da operação para abater no pagamento do IPVA e IPTU.


CPMF: várias propostas de emenda constitucional relativas à CPMF foram apresentadas recentemente. Entre essas propostas estão a que determina o compartilhamento da contribuição com Estados e Municípios e também a que reduz a alíquota de 0,38% para 0,20%. Os sigilos bancário e fiscal, bem como o controle da movimentação da CPMF, podem ser quebrados para análise em conjunto com a declaração de imposto de renda de suspeito de sonegar tributos, em virtude de interesse público na apuração do possível crime. Por isso a CPMF poderia ser permanente, pois é uma importante ferramenta para combater sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, corrupção e crime organizado, porém cobrando uma taxa mais reduzida (0,05%).


Salários menos onerosos: Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, cerca de 75% do imposto arrecadado no Brasil vem dos salário e do faturamento das indústrias. Estudo do economista Affonso Celso Pastore, mostra que quem emprega conforme a lei arca com um custo adicional equivalente a 103% da remuneração de cada funcionário. Isso é o resultado de uma legislação ultrapassada que leva 60% dos trabalhadores para a informalidade (quase 50 milhões de brasileiros). Seria razoável para o Brasil trazer essa carga para 50% do montante da arrecadação.

Notícia Postada em 23/08/2007 por: Prof PhD Marcos Crivelaro

 
 
ANUNCIANTES
COPYRIGHT © 2006 - Guia de Pirituba- Todos os direitos reservados Produzido por: DM Arts Networks