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Laudo particular indica que jipe que atropelou jovem estava a 72 km/h
Versão oficial diz que carro que matou Vitor Gurman ia entre 50 e 65 km/h. Perito contratado pela família da vítima constatou velocidade mais alta.
Uma perícia particular contratada pela família de Vitor Gurman, jovem atropelado por um Land Rover blindado na madrugada de 23 de julho, contesta o laudo oficial que considerou a velocidade do veículo. Segundo o laudo não-oficial, o jipe envolvido no acidente estava a mais de 72 km/h, bem acima dos 57,6 km/h indicados na perícia oficial.

O jovem de 24 anos foi atropelado na Rua Natingui, na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo, sofreu traumatismo craniano e morreu cinco dias depois do acidente.

Para descobrir a velocidade do jipe segundos antes do atropelamento, a perícia analisou uma imagem. De acordo com o laudo oficial, o carro percorre 16 metros em um segundo cravado, a 57,6 km/h. A margem de erro foi estipulada em 12,5%, para mais e para menos. Portanto, para a perícia oficial, a velocidade estava entre 50 e 65 km/h.

No carro, estavam a nutricionista Gabriella Guerrero, 28 anos, e o namorado dela, o empresário Roberto Souza Lima, 34. Gabriella disse à polícia que era ela quem dirigia o carro. Testemunhas confirmaram essa versão.

“Com esse laudo, caem por terra as acusações levianas que foram feitas no tocante à velocidade desenvolvida pela minha cliente. A minha cliente, no nosso entender, desenvolvia uma velocidade compatível com o local dos fatos”, defende o advogado de Gabriella, José Luis Oliveira Lima.

Já o advogado da família de Vitor Gurman, Alexandre Venturini, critica o laudo. “É inadmissível aceitar que o carro que matou Vitor Gurman estava a aproximadamente 50 km/h”, diz.

Os parentes encomendaram um relatório ao perito Ricardo Molina. Ele analisou outra imagem, que não foi usada pelo Instituto de Criminalística.

O Land Rover está a cerca de 45 metros da esquina do acidente. O freio é acionado. Pelos cálculos do perito particular, o carro está a cerca de 90 km/h. Quanto à imagem da câmera perto do local do atropelamento, o resultado aponta uma velocidade maior do que no laudo oficial. Para Molina, nesse trecho, a velocidade é de, no mínimo, 72 km/h.

“Nós vamos postular, sim, que seja feito um complemento do laudo do Instituto de Criminalística”, adianta Alexandre Venturini. "Ele [o laudo] é incompleto e impreciso", diz.

“Nós também estamos contratando um laudo dos mais respeitados peritos do Brasil a respeito da velocidade desenvolvida pelo veículo da minha cliente”, revela José Luis Oliveira Lima.

“Perder um filho não tem como explicar. Não tem como quantificar a dor que é isso”, comenta Jairo Gurman, pai de Vitor Gurman.

A reportagem do Fantástico foi a primeira vez, depois da morte de Vitor, que Jairo falou com uma equipe de reportagem. Foram dois meses e meio de silêncio.

“Não tem remédio para curar esse sofrimento. Eu quero justiça. É a única coisa que eu posso pedir por tudo o que aconteceu com o meu filho”, diz.

Nesta semana, o Fantástico teve acesso ao laudo completo do Instituto de Criminalística de São Paulo, com os detalhes do acidente. Nas imagens do acidente da Rua Natingui, momentos antes do atropelamento, Vitor Gurman aparece caminhando. Um carro vira a esquina e surge o Land Rover. A roda sobe na calçada.

Depois, o veículo bate no muro de uma casa e na placa da velocidade permitida na rua: 30 km/h. O Land Rover capota e só para depois de cerca de 30 metros, com a porta do motorista virada para baixo. O laudo não conseguiu determinar o lugar exato do atropelamento.

Há dois anos, Vitor – ou Vitão, como era chamado pelos amigos – morava sozinho, bem perto do lugar do acidente. Mas ele era muito ligado à família. Pelo menos uma vez por semana, costumava dormir na casa da mãe ou no apartamento do pai. Vitão tinha uma grande paixão na vida: era um fanático torcedor do Corinthians.

No ano passado, na formatura do curso de administração, ele fez uma homenagem a um amigo que tinha morrido em um acidente de trânsito. O pai se emociona ao rever o vídeo.

“A gente tem que ser responsável para que a gente não perca de novo aquilo que tem mais valor, que são as nossas vidas e as vidas de quem nós amamos”, declarou Vitor na cerimônia. “Era uma coisa com a qual ele se preocupava: se beber, não dirija”, conta Jairo Gurman.

Segundo um dos policiais que estiveram no local do acidente, Gabriella havia concordado em fazer o teste do bafômetro. Mas quando os parentes dela chegaram, ela mudou de ideia. Em seguida, exames clínicos indicaram que ela estava alcoolizada.

A nutricionista disse que dirigia o Land Rover do namorado porque ele tinha bebido muito. Contou ainda que Roberto Souza Lima estava sem cinto de segurança e que perdeu o controle do carro ao tentar segurá-lo.

Os peritos encontraram manchas de sangue – e sangue de um mesmo homem – só do lado do motorista. Segundo o laudo, essas manchas estavam no quebra-sol, na forração do teto e na forração do puxador da porta. O laudo não conclui se quem estava dirigindo era Gabriella ou o namorado dela.

“A defesa não teve acesso ao laudo pericial, mas o que eu posso afirmar é que quem dirigia o veículo Land Rover no dia do acidente era Gabriella Guerrero”, assegura o advogado da nutricionista.

“A única certeza que eu tenho é que um dos dois matou o Vitor. Essa certeza eu tenho”, diz Jairo Gurman.

O Ministério Público informou que vai solicitar novas apurações, que não serão reveladas por enquanto, para não atrapalhar a investigação.

Gabriella já está indiciada por homicídio doloso. Para a polícia, ela assumiu o risco de matar. A nutricionista não chegou a ser presa e responde em liberdade.

“A polícia, o governo, o Estado têm a obrigação de ir até o fim para conseguir provar aquilo que realmente aconteceu. Tirar a vida de uma pessoa não dá pra desculpar, sob nenhuma hipótese”, conclui Jairo Gurman.


Notícia Postada em 10/10/2011

 
 
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