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Condôminos retiram pertences de prédio que desabou no ABC
Eles organizaram lista para entrada sob supervisão dos bombeiros. Remoção de escombros deve terminar nesta quarta-feira.
Dois dias após o desabamento de parte do Edifício Senador, em São Bernardo do Campo, no ABC, funcionários e donos de empresas instaladas nos 14 andares do prédio se organizam nesta quarta-feira (8) para a retirada de pertences deixados no interior do imóvel. Os próprios condôminos organizaram uma lista para a entrada individual sob supervisão do Corpo dos Bombeiros. A retirada dos pertences começou às 8h e deve prosseguir ao longo de todo o dia.

O perito Otávio Capasso chegou ao edifício por volta das 12h desta quarta. Ele foi direto para o último andar do prédio para dar andamento a análise pericial da ultima laje, a qual passou por reparos por conta de uma infiltração. É a segunda vez que Capaccio vai ao edifício. O laudo da perícia deve sair em no máximo 30 dias.

Cerca de 60 condôminos se aglomeravam atrás do cordão de isolamento montado pelos bombeiros por volta das 11h15. São funcionários e donos de empresas que tentam se recuperar do susto do acidente, que aconteceu na noite desta segunda-feira (6) e, agora, procuram uma alternativa para reunir o máximo possível – entre computadores, arquivos e documentos – com o objetivo de prosseguir o trabalho em um outro endereço, enquanto não é definido o futuro do Edifício Senador. No desabamento, duas pessoas morreram e seis ficaram feridas.

"Eu consegui um outro consultório, que é de um amigo e está vago, para tocar a vida. Quero entrar no meu consultório e retirar todos os arquivos de pacientes e documentos", disse o médico otorrinolaringologista Pedro Lobo. O especialista atendia há 32 anos no mesmo endereço e, agora, diz não saber o que fazer com o consultório do prédio interditado. "Eu gosto daqui e quero voltar. Mas preciso saber o que vai acontecer. Vamos aguardar para saber se liberam ou não nosso prédio."

A fisioterapeuta Ana Paula Silva também aguardava do lado de fora uma oportunidade para levar seus equipamentos utilizados no tratamento de pacientes. Ela chegou cedo ao local e, mesmo sem saber qual a destinação do prédio –se será demolido ou reformado, se dizia convencida de que não retornaria mais a trabalhar no local. "Estou com medo. Eu estava trabalhando na hora do acidente e ficamos todos muito assustados. Quero achar uma outra sala e nunca mais voltar aqui",conta.

Vanessa Campos também é fisioterapeuta e mantém uma sala no prédio. Ela, entretanto, não cogita a hipótese de mudar de endereço. "Eu não quero sair. Vou, agora, pegar o meu computador e ver como vou fazer para trabalhar enquanto não liberam o prédio", disse.

'Não durmo direito'
Outro que chegou cedo para tentar levar móveis e equipamentos do trabalho é Lucicleude Oliveira de Souza, gerente da lanchonete Nova Rainha que funcionava no térreo do prédio. Ele trabalhava no momento do desabamento e diz que, desde então, não consegue dormir direito à noite. "Fecho os olhos e revejo a cena. Estava no caixa quando escutei um barulho e vi tudo caindo. Foi a coisa mais assustadora de minha vida", lembra.

Um dos sócios da lanchonete Nova Rainha, Jorge Deidomi, obteve liberação dos bombeiros para passar o dia retirando, com os funcionários, as cadeiras e equipamentos de cozinha do estabelecimento. No meio do trabalho pesado, ele fazia as contas do prejuízo e especulava sobre o futuro.

"Nossa lanchonete não sofreu muitas avarias. Perdemos o carrinho em que colocávamos os bufê do almoço, mas o balcão permanece intacto. O problema é se decidirem derrubar o prédio. Ai vou perder tudo o que tenho", diz o empresário, que arrendou o espaço no térreo do edifício e montou a lanchonete há 1 ano e meio.

Escombros
Segundo os bombeiros, o trabalho de retirada das lajes do prédio que desabaram nesta segunda deve terminar até 16h desta quarta-feira. O trabalho de remoção dos escombros continuou pela madrugada desta quarta.

Por volta das 11h30, a área em volta do Edifício Senador permanecia isolada. O trabalho do Corpo de Bombeiro era feito manualmente no subsolo. A corporação contava no horário com o auxílio de uma máquina usada na remoção do entulho.

De acordo com capitão Alfio Madrucci, comandante da operação de remoção de escombros, o prédio deve ser entregue à Defesa Civil no meio da tarde desta quarta e só então será definido se o edifício deve ser demolido ou não.


Notícia Postada em 08/02/2012

 
 
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