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Justiça decreta prisão temporária de suspeito de matar jogadora de vôlei
Filho da vítima confessou participação no crime em Perdizes, diz delegado. Antes, jovem tinha dito que mãe foi morta ao tentar defendê-lo em roubo.
A Justiça decretou a prisão temporária do filho da jogadora de vôlei Maria Aparecida Galasso, de 53 anos, assassinada a facadas, no sábado (11), no apartamento da família, em Perdizes, na Zona Oeste de São Paulo. O estudante de direito de 22 anos confessou à polícia na quinta-feira (16) que participou do assassinato da mãe.

Em sua primeira versão sobre o caso, o jovem havia dito à polícia que foi vítima de um assalto e que mãe havia sido esfaqueada ao tentar defendê-lo do ladrão (leia mais abaixo).

O rapaz, que é filho único, teria dito em depoimento que mãe era dominadora, obrigava-o a trabalhar e a estudar, informou a Polícia Civil. No sábado, eles tiveram uma briga porque a mãe o tirou logo cedo da cama para que ajudasse na arrumação do apartamento para onde a família havia se mudado há poucos dias.

“Ele tinha tudo de bom. Tinha uma ótima educação. Era super protegido. Era o filhinho da mamãe”, afirmou Márcia Galasso, cunhada da vítima.

O estudante fez a confissão em depoimento na frente do próprio tio, irmão da jogadora de vôlei. O jovem teria dito que vinha sendo pressionado pela mãe, com quem tinha problemas de relacionamento. As investigações continuam para tentar identificar um homem que teria participado da ação e, no dia do crime, subiu com o estudante para o apartamento.
“Nesta sexta-feira, no interrogatório, ele confessou parcialmente o crime. Mas percebemos contradições desde o primeiro depoimento dele”, disse delegado divisionário Maurício Guimarães, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Outras versões
No dia do assassinato, o jovem havia relatado à polícia que tinha sido abordado por um assaltante na região da Barra Funda e que, em seguida, foi obrigado a seguir para o apartamento onde o criminoso pretendia consumar o roubo. A mãe, então, reagiu ao assalto e acabou morta a facadas, relatou o jovem naquele dia.

Ao ser questionado sobre contradições no depoimento, o estudante acabou confessando o assassinato, mas, mais uma vez, apresentou uma versão “bastante inverossímil”, segundo o delegado.

Na quinta-feira, o jovem também havia dado explicações diferentes. Disse, em depoimento, que conheceu o suspeito na Barra Funda, onde tinha ido comprar drogas naquele dia, e que tinha desabafado com ele, pois estava tendo problemas de relacionamento com a mãe. O suspeito então teria convencido-o a ir para o apartamento e "dar um susto" na mãe, disse o delegado.

Já no apartamento, por volta das 12h50 de sábado (11), a mãe, surpreendida pela dupla, teria questionado o filho da presença do desconhecido em casa, quando foi atingida a facadas, relatou o jovem antes. As demais facadas teriam sido dadas pelo próprio filho. O laudo sobre a causa da morte ainda não foi concluído, mas foram encontradas ao menos 17 facadas, segundo o delegado Luís Fernando Lopes Teixeira, da delegacia de chacinas do DHPP.

Suspeito procurado
Segundo a polícia, testemunhas relataram que o estudante desceu do apartamento às 13h25, todo ensanguentado e dizendo que a mãe havia sido morta. Momento antes, o outro rapaz, desconhecido, já tinha deixado o prédio, com a roupa limpa e asseada.

“Esse rapaz pode ter sido usado como um álibi preventivo. Não dá nem para dizer que ele participou ou que tenha visto o crime. Ele (o estudante) pode ter premeditado tudo. Por isso, aproveito para fazer um apelo para que este rapaz se apresente espontaneamente à polícia se ele considerar que não tem nada a ver com este crime”, afirmou Teixeira.

Outras contradições foram vistas pela polícia nas versões apresentadas pelo jovem. Em um dos depoimentos, ele havia afirmado que levou um carroceiro, que recolhia material reciclável na rua, para conhecer o apartamento. Testemunhas que viram a dupla afirmaram, porém, que o jovem estava bem vestido. Além disso, a descrição feita pelo estudante para o retrato-falado não é a mesma feita pelas testemunhas.

Durante o primeiro interrogatório, o filho da vítima chegou a apresentar uma outra versão para o crime. "Ele começou a dizer que tinha sido abordado por dois homens em uma loja de materiais para construção na marginal (Tietê). Eu falei então: 'Chega! Vamos contar a verdade? Aí, ele tentou outra versão. E cada vez que tentava consertar, diante dos questionamentos, só piorava a situação. Até que ele confessou, mas ainda há pontos que não batem", afirmou o delegado.

Segundo Teixeira, em 2009, os pais registraram um boletim de ocorrência no DHPP por desaparecimento do estudante, quando ele saiu de casa sem dar explicações. O casal é separado desde dezembro de 2011.

Tratamento psiquiátrico
O vendedor autônomo Marco Antônio Galasso, irmão de Maria Aparecida e tio do assassino confesso da mãe, disse, ao deixar a sede do DHPP, no Centro de São Paulo, que a "família inteira está chocada" com a confissão do sobrinho. "Ele vai ter que passar por um tratamento psiquiátrico e vamos deixar que a Justiça decida o destino dele", falou, bastante abalado.


Segundo ele, o rapaz não era usuário de droga e nem tinha motivos para cometer o crime. "Ele tinha de tudo, uma mãe excelente, estudou em bons colégios. Não dá para entender", concluiu.


Notícia Postada em 17/02/2012

 
 
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