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Polícia apura se bando que furtou R$ 14 milhões teve ajuda de funcionários



Delegado apura se empregados da empresa deram mapa aos criminosos. Maior parte do dinheiro foi recuperada; R$ 700 mil são procurados em SP.



A Polícia Civil de São Paulo investiga se funcionários e ex-empregados da Protege, de saneamento básico e de fornecimento de gás estão envolvidos no furto de R$ 14,2 milhões da Protege, ocorrido durante a madrugada do domingo (14), na Zona Sul da capital paulista. Uma quadrilha, formada por cerca de 15 homens armados vestindo roupas de mergulho, usou um ônibus com fundo falso sob um bueiro, acessou galerias subterrâneas e escavou um túnel até a caixa-forte, onde estava o dinheiro. Ação Enquanto o grupo criminoso transportava o dinheiro em botes infláveis, o alarme da Protege disparou e alertou a Polícia Militar. As Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) e o Comando de Operações Especiais (COE), grupos de elite da PM, impediram o furto. Eles prenderam um suspeito e mataram outros três integrantes durante confronto. Os demais comparsas do grupo que fugiram são procurados. Rota e COE recuperaram R$ 13,5 milhões do dinheiro levado dos cofres da Protege. Os R$ 700 mil restantes teriam caído na rede de água. Bombeiros e a Subprefeitura de Santo Amaro ajudam nas buscas. A empresa, que chegou a divulgar nota de que todo o dinheiro levado havia sido recuperado, informou nesta quarta que “em nova contagem dos valores foi constatado que ainda resta uma pequena parte do montante a ser recuperada.” A polícia ainda não sabe informar o número exato de quantas pessoas participaram do furto. Dois suspeitos foram mortos em confronto com a Polícia Militar: Marcos Oliveira Amaro e Ricardo Pereira dos Santos, o Cunta. Um terceiro suspeito, Marcelo Adelino de Moura, o China, que dirigia o ônibus, foi preso. Todos eles tinham passagens pela polícia por outros crimes. Outro quarto suspeito morto não foi identificado. Ele foi atropelado pelo veículo dos criminosos durante a fuga. “Estamos tentando identificar os demais membros da quadrilha. Para isso, estão sendo analisadas imagens de câmeras de segurança da firma e da rua. Também estamos checando com quem os criminosos mortos pela PM se relacionavam”, disse o delegado Celso Marchiori. As gravações feitas pelo sistema de monitoramento da Protege e de imóveis vizinhos ainda não foram divulgados para a imprensa. O Deic também investiga se os membros da quadrilha que foram mortos pertenciam a uma quadrilha que age dentro e fora dos presídios paulistas. A apuração ainda verifica se o bando que furtou a Protege era uma ramificação do mesmo grupo que furtou R$ 164,7 milhões do Banco Central de Fortaleza, em 2005.



Notícia Postada em 18/10/2012

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