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Promotor pede à Justiça aumento da pena de Mizael para 23 anos de prisão



Rodrigo Merli entrou com recurso no Tribunal de Justiça de São Paulo. Advogado foi condenado a 20 anos pelo assassinato de Mércia Nakashima.



O Ministério Público em Guarulhos, na região metropolitana, entrou com pedido no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) requerendo o aumento da pena de Mizael Bispo de Souza para 23 anos de prisão. No dia 14, o advogado e policial militar reformado foi condenado a ficar preso 20 anos pelo assassinato da sua ex-namorada, a advogada Mércia Nakashima. O crime foi cometido em 23 de maio de 2010, numa represa em Nazaré Paulista, no interior do estado. Ele alega inocência e nega o homicídio. De acordo com o site do MP, o recurso foi impetrado na terça-feira (19) pela Promotoria. Nele, o promotor Rodrigo Merli alega que o juiz Leandro Jorge Bittencourt Cano não aplicou acréscimo de 1/6 sobre a pena para cada qualificadora. A dosimetria teria sido feita pela quantidade menor. Ou seja, o magistrado teria considerado apenas uma das qualificadoras, a do meio cruel. Mizael foi condenado por homicídio triplamente qualificado. As outras duas qualificadoras foram: motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima. Atualmente, Mizael está detido no presídio da Polícia Militar Romão Gomes, na Zona Norte da capital paulista. O advogado já está preso há um ano. Ele deverá ficar mais sete anos em regime fechado, já que terá direito ao semiaberto após de cumprir dois quintos da pena, ou seja, oito anos no total. Presídio militar De acordo com o advogado Ivon Ribeiro, seu cliente tem direito a cumprir toda a pena no presídio militar, porque já estava reformado quando ocorreu o crime, em 23 de maio de 2010. Aposentadoria Na semana passada, o promotor Rodrigo Merli havia dito que Mizael só poderia ser transferido de presídio após a defesa dele esgotar todos os recursos na Justiça. O condenado continua recebendo sua aposentadoria como sargento da Polícia Militar. Ele está aposentado por invalidez desde 2005, segundo o advogado Ivon Ribeiro.



Notícia Postada em 21/03/2013

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