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Motorista multado por falta de Zona Azul poderá recorrer, diz Prefeitura



Condutor deverá informar a hora e o posto onde estava faltando o talão. Erro de impressão atrasou a entrega dos novos carnês em São Paulo.



A Prefeitura de São Paulo informou nesta segunda-feira (4) que quem não conseguiu comprar folhinhas de Zona Azul e for multado, poderá recorrer. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o motorista deverá informar a hora e o posto de venda onde estava faltando o talão. Um erro de impressão atrasou a entrega dos novos talões na cidade. Em muitos pontos de venda ainda não é possível encontrar os carnês. Tiago Santos tinha que parar o carro da empresa na Rua Teodoro Sampaio, na Zona Oeste. Nesta segunda, o rapaz não encontrou folhinha para comprar. “Fui em (sic) duas bancas e não tinha. Sem Zona Azul não dá, vou tomar multa.” Na região de Pinheiros, a reportagem do SPTV não encontrou o talão novo nas bancas autorizadas. No Parque do Ibirapuera, na Zona Sul, entretanto, eles já chegaram. Na sexta-feira (1º), o SPTV mostrou as cabines fechadas porque não tinham o que vender. O preço de uma folha de Aona Azul em São Paulo subiu nesta sexta-feira para R$ 5 para estacionar por uma hora nas áreas de estacionamento. O talão sairá por R$ 45. O motorista que não preenche a folha e a coloca no vidro do carro está sujeito à multa. As folhas de Zona Azul atuais só valerão até o fim do ano. Depois disso, vai ser preciso trocar por novas, pagando a diferença. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que desde 2009 não havia aumento no Zona Azul e, como o preço estava defasado, determinou esse aumento de mais de 60%. A variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desde então, porém, foi bastante menor, de 33,89%. A cidade tem 38 mil vagas de Zona Azul, sendo que a maior parte delas está na Zona Sul. O sistema existe em São Paulo há 40 anos. O carro pode ficar estacionado na mesma vaga por até 2 horas embora muitos motoristas desrespeitem a determinação. Em janeiro, a CET anunciou que até o fim de fevereiro começaria o processo de licitação para instalar os parquímetros, mas atualmente o motorista só tem a opção de comprar as folhas do Zona Azul. A companhia revela que entre 2006 a 2009 foram testados três sistemas de pagamento eletrônicos na cidade. O motorista estacionava o carro, digitava o número da vaga e a placa do carro para fazer o pagamento nas máquinas. No entanto, a empresa afirma que a cidade está passando por mudanças, como a implantação das ciclovias, e por isso um novo sistema não foi implantado.



Notícia Postada em 05/08/2014

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