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Largos do Paissandu e São Francisco ganham praias urbanas em SP



Intervenção faz parte de série de ações na região central da capital. Construção integra projeto Centro Aberto e deve durar dois meses.



Os largos do Paissandu e São Francisco, na região central de São Paulo, ganharam “praias urbanas”, espaços para convivência que contam com bicicletários, banheiros públicos, decks de madeira, rodas de samba e outras opções de lazer. De acordo com o diretor de desenvolvimento da SPUrbanismo, Gustavo Partezani, a permanência ou não das intervenções depende dos paulistanos. “Estamos fazendo uma pesquisa. Lá tem um grande painel onde as pessoas escrevem o que elas acham do espaço, se querem que fique, se é temporário. Se as pessoas, durante esse processo, acharem que é bom ele ficará e será melhorado”, conta. Por dois meses, as áreas receberão intervenções temporárias. Entre elas, faixas de pedestres novas, paraciclos, banheiros públicos e locais para compartilhar bicicletas, além de novos bancos, decks de madeira com guarda-sol e cadeiras de praia e equipamento de lazer e ginástica. A Prefeitura quer ainda trazer uma programação cultural para o local com feiras gastronômicas, apresentações musicais, projeções de cinema e karaokê. Para Partezani, as obras são uma forma de atrair as pessoas para o centro, além de mostrar alternativa ao uso do espaço público. “O objetivo é mostrar aos cidadãos que e possível ter novas formas de usar o espaço publico sem precisar investir grandes quantidades de dinheiro. E é para despertar o prazer de se usar o centro de novo. Ele é a história da nossa cidade, é bonito. Queremos despertar de novo interesse do paulistano”, explica. Gustavo adianta ainda que ao menos mais uma intervenção deve ser realizada até o fim do ano. “A ideia e fazer um no Anhangabaú até o fim do ano e os outros dois. Um no Páteo do Colégio e outro na 25 de março”. Para ele, a população irá pedir a permanência dos projetos. “Meu sentimento como cidadão é que eles devem ficar, porque a população está adorando. Isso está gerando segurança para o espaço. Não é só polícia, iluminação, é pessoas usando. O que falta para o centro é isso”, afirma. Os locais foram escolhidos como projetos experimentais e desenvolvidos por entidades da sociedade civil com atuação no centro, arquitetos, urbanistas, estudantes e órgãos da administração municipal. Para a elaboração, foram feitos três workshops em abril, agosto e novembro de 2013 que escolheram o Paissandu e o São Francisco. A iniciativa é da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e teve consultoria do escritório de arquitetura Gehl Architects.



Notícia Postada em 04/10/2014

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